O que a Cabana NÃO é PELO AMOR BRADY

Alguns dos cabaneiros fazem terapia, muitos namoram ou são casados e vários pegam mulher direto. Ou seja, a Cabana não se confundiu com um espaço terapêutico, não se configurou como um refúgio de nerds desincorporados e não se reduziu tampouco a um reduto de solteiros em busca de métodos infalíveis de sedução. Veja o que a Cabana não é:
Comunidade de auto-ajuda: grande parte do discurso auto-ajuda fundamenta-se no idealismo (“Você cria o mundo pelo poder do pensamento”, vide The Secret e What The Bleep Do We Know), na reprogramação neurolinguística (“Livre-se de suas crenças negativas e será feliz”), no ideal de sucesso (“As sete leis espirituais para o sucesso”) e no self-service religioso (“Deus é tudo, logo você é Deus, então misture reiki, taoísmo, shiatsu, xamanismo, sushi e espiritismo para se iluminar mais rapidamente”). A Cabana não se alinha com nenhuma dessas abordagens.
"Entendeu ou preciso explicar mais?"
"Entendeu ou preciso explicar mais?"
Terapia em grupo: a prática terapêutica (individual ou coletiva) implica em abrir cada conteúdo de nossos dramas e tratá-los um por vez. Além disso, demanda contato físico e um especialista em psicologia, psicanálise ou psiquiatria. Na Cabana, estamos mais preocupados na estrutura dos problemas e em cultivar um espaço de onde (e uma linguagem pela qual) podemos olhar nossas próprias vidas de modo elevado. Os detalhes cabem a nós. Ainda que falemos sobre eles, os outros não nos conhecem, eles apenas se preocupam em analisar se somos livres ou não, eles oferecem esse “olho” adicional que muitas vezes nos falta. Sem pretensão científica, somos apenas amigos. E, claro, se alguém chegar precisando de cuidados específicos, recomendaremos um médico ou psicólogo (algo que não aconteceu até agora).
Manual de sedução: há muitas técnicas interessantes no movimento dos pickup artists e nas diversas comunidades de sedução que encontramos por aí. De fato, muitos entram na Cabana esperando aprender técnicas e estratégias de um bando de sedutores profissionais. O que acontece depois disso é melhor explicado nas palavras de um cabaneiro:
“Eu  já posso perceber as mudanças que ocorreram desde que entrei aqui. No início, só me passava pela cabeça em entrar aqui e comer mulher pra caralho. Depois vi que o foco não era só esse. O foco é se tornar um cara melhor em todos os sentidos. Comer mulher é apenas uma consequência – muito boa por sinal.”

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