Perigo: anticoncepcional e cigarro

O cigarro não anula o efeito da pílula, continua Ferrari, apesar de sua união ser desastrosa para o organismo. "Existem alguns medicamentos, como os usados para epilepsia e tuberculose, que podem ter seus efeitos cortados, mas o fumo não altera a ação anticoncepcional. O problema é a junção das substâncias do cigarro com o estrogênio", afirma o profissional, que cita a melhor opção para dar fim aos riscos dessa combinação: "Pare de fumar". Se o vício for incontrolável, Elizabeth Brandão dá outras opções: "Para as mulheres fumantes, o melhor é optar por anticoncepcionais como o DIU ou o diafragma, que têm uma atuação mais mecânica e não trabalham com estrogênio".
É preciso lembrar que o nosso organismo produz estrogênio, mas a fabricação natural não faz mal, pelo contrário: o hormônio é capaz de proteger o corpo de problemas cardiovasculares. "É só observar que homens até os 40 anos têm muito mais infartos do que as mulheres da mesma faixa etária. Após essa idade, a quantidade se iguala, já que elas entram na menopausa e têm a fabricação de estrogênio freada", conta Renato.

Além dos problemas citados, o tabagismo pode estimular o surgimento de varizes, prejudicar a pele e os cabelos e, se for simultâneo à gravidez, pode gerar parto prematuro ou aborto espontâneo.

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